Tema: Fisiologia, Biotecnologia e Saúde.
Sequência Didática 1 - Vesículas Extracelulares Urinárias como Biomarcador de Lesão Tubular Renal
Aula 1: Ciência e saúde, qual a relação de biomarcadores com o tratamento?
Apresentar a biografia e principais contribuições de Nestor Schor, contextualizando sua importância para a nefrologia e o estudo de biomarcadores renais.
Apresentação visual: Exposição de fotos, notícias e conquistas de Schor, incluindo prêmios e publicações.
Roda de conversa: Questões problematizadoras para estimular a curiosidade:
Por que estudar biomarcadores urinários é importante para a saúde pública?
Como a pesquisa científica pode transformar o diagnóstico de doenças renais?
Quais desafios um pesquisador enfrenta ao desenvolver novos métodos diagnósticos?
Aula 2: Vesículas Extracelulares Urinárias (VEU) como Biomarcador de Lesão Tubular Renal
Aprofundar o conceito de vesículas extracelulares urinárias e seu papel no diagnóstico de lesão tubular renal.
Exposição teórica interativa:
- Introdução ao conceito de biomarcadores e sua importância clínica.
- Explicação sobre as VEU: o que são, como são coletadas, analisadas e interpretadas.
- Discussão dos principais achados do artigo de Schor.
Recursos visuais:
- Mapas mentais para esquematizar a função das VEU.
- Gráficos sobre detecção de lesões renais.
- Vídeos explicativos sobre métodos de análise de vesículas.
Recursos:
- Mapa mental digital interativo.
- Vídeo sugerido: “Biomarcadores da função renal”, Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=nNS6wQVeJ64>
- Exemplos de gráficos do artigo de Schor
Aula 3: Aula prática com experimento
Promover o protagonismo dos alunos por meio de atividades práticas que simulem a análise de biomarcadores.
Atividade experimental de baixo custo:
-Simulação com uso de líquidos que representam urina e substâncias para demonstrar separação de componentes (como filtragem).
- Proposta de análise de gráficos e resultados fictícios sobre lesão renal.
Discussão em grupo: Debate sobre a interpretação dos resultados experimentais e sua aplicação clínica.
Aula 4: Sistematização - conectar com problemáticas contemporâneas
Consolidar o aprendizado sobre VEU como biomarcadores e conectar com problemáticas contemporâneas.
Debate orientado:
- Reflexão sobre a trajetória de Schor e a relevância de suas descobertas.
-Discussão sobre a aplicação de biomarcadores no diagnóstico precoce de doenças renais.
Questões norteadoras:
Como o uso de biomarcadores pode melhorar o diagnóstico e tratamento de doenças renais?
Quais são os desafios éticos e técnicos na implementação de biomarcadores no sistema de saúde?
Como a pesquisa científica brasileira pode avançar nessa área?
Recursos:
- Trechos do artigo de Schor para análise crítica.
- Mural interativo para registrar ideias e conclusões do debate.
Sequência Didática 2 - Comparação de Folha de Oliveira, Azeite, Óleo de Palma e Óleo Ômega-3 na Lesão Renal Aguda Induzida por Sepse em Ratos
Aula 1: Azeite, Rins e Sepse: qual a relação?
Objetivo: Apresentar a biografia de Nestor Schor e sua relevância na pesquisa sobre nefrologia e métodos alternativos de tratamento de lesão renal aguda.
Estratégias:
- Apresentação visual: Destaque para a trajetória de Schor e sua atuação pioneira no estudo de modelos experimentais de lesão renal e no uso de substâncias naturais como potenciais terapias.
- Roda de conversa: Perguntas problematizadoras para fomentar reflexão:
Qual é o impacto de métodos alternativos, como compostos naturais, no tratamento de doenças renais?
O que torna a sepse um desafio clínico tão relevante no contexto de saúde pública?
Qual a importância de estudar modelos experimentais antes de aplicar tratamentos em humanos?
Recursos:
Slides com linha do tempo da carreira de Schor.
Fotos e trechos de reportagens ou entrevistas sobre sua atuação.
Mapa interativo destacando o impacto das doenças renais no Brasil e no mundo.
Aula 2: Comparação de Substâncias Naturais no Tratamento de Lesão Renal
Objetivo: Apresentar os resultados da pesquisa sobre o uso de folha de oliveira, azeite, óleo de palma e óleo ômega-3 no tratamento de lesões renais agudas induzidas por sepse.
Estratégias:
Exposição teórica interativa:
- Contextualização sobre a sepse e suas complicações renais.
- Explicação sobre os compostos estudados e seus possíveis mecanismos de ação.
- Discussão dos principais resultados do artigo de Schor.
Recursos visuais:
- Mapas conceituais que conectem os compostos naturais aos efeitos fisiológicos observados.
- Gráficos comparativos sobre a eficácia dos tratamentos estudados em modelos animais.
- Vídeo sobre o impacto da sepse nos rins.
Recursos:
Mapa mental interativo sobre os compostos naturais.
Vídeo sugerido: “O que é Sepse? (Septicemia)”.
Gráficos e imagens ilustrativas do artigo.
Aula 3: Investigando Efeitos de Substâncias Naturais
Atividade Prática – Investigando Efeitos de Substâncias Naturais
Objetivo: Promover o protagonismo dos alunos na investigação científica por meio de atividades práticas inspiradas na pesquisa de Schor.
Estratégias:
Roda de conversa com os estudantes para falar sobre pedra nos rins
“Vocês já ouviram falar sobre o chá de quebra-pedra?”
- Atividade experimental de baixo custo para explicar os mecanismos da planta do chá
Simulação com líquidos representando os diferentes compostos (folha de oliveira, azeite, óleo de palma e ômega-3).
Discussão dos efeitos esperados a partir das propriedades químicas dos compostos.
- Dinâmica de grupo: Alunos acessam trechos específicos do estudo da FAPESP “https://namidia.fapesp.br/pesquisa-comprova-principio-ativo-da-planta-quebra-pedra/16453”- Fechar o assunto com o vídeo: "15 Melhores Alimentos Para Deixar Seus RINS Mais Saudáveis"
Recursos:
Materiais simples como óleos vegetais, filtros e indicadores de pH para simular condições experimentais
Aula 4: Sistematização do Conhecimento e Debate Final
Objetivo: Consolidar o aprendizado sobre a pesquisa de Schor e refletir sobre as possibilidades terapêuticas no contexto das doenças renais.
Estratégias:
Debate orientado:
- Reflexão sobre a importância de substâncias naturais no tratamento de doenças.
- Discussão sobre os limites e benefícios de estudos com modelos experimentais.
Questões norteadoras:
Como os compostos naturais poderiam complementar ou substituir tratamentos convencionais?
Quais os desafios para transformar resultados experimentais em terapias aplicáveis a humanos?
Como o estudo de Schor contribui para o avanço da nefrologia e para a ciência brasileira?
Sequência Didática 3 - Lesão Renal
Aula 1: Conhecendo a história da diálise e a fisiologia dos rins
Objetivo: Apresentar a biografia de Nestor Schor e introduzir a relevância de sua pesquisa sobre insuficiência renal aguda.
Estratégias:
- Leitura do texto: A história da diálise
- Roda de conversa: Levantar questões problematizadoras como:
O que vocês sabem sobre o funcionamento dos rins?
Quais são as possíveis causas de insuficiência renal?
Como a ciência pode ajudar na detecção e tratamento dessas doenças?
Recursos: Slides, imagens e material sobre o contexto histórico da insuficiência renal
Aula 2: Exposição Teórica sobre Insuficiência Renal Aguda
Objetivo: Explicar os mecanismos celulares e moleculares que levam à insuficiência renal aguda.
Estratégias: Exposição didática com mapas conceituais destacando:
- O papel dos rins na homeostase.
- Fatores que causam insuficiência renal (hipóxia, toxinas, inflamação).
- Aspectos moleculares como apoptose, necrose e estresse oxidativo.
- Integração de gráficos e esquemas para ilustrar o impacto celular da doença.
- Discussão sobre as possíveis intervenções científicas baseadas na pesquisa de Schor.
Recursos: Mapas conceituais, gráficos, imagens microscópicas de tecidos renais e o vídeo explicativo “Insuficiência renal crônica: Os principais sintomas e prevenção”
Aula 3: Atividades Práticas
Objetivo: Aplicar conceitos aprendidos de forma prática, estimulando o protagonismo do aluno.
Estratégias:
Experimentos de Baixo Custo:
- Representação visual do funcionamento dos rins com filtros caseiros (usando areia, carvão ativado e água).
- Simulação de como toxinas acumulam-se na ausência de filtração renal.
- Atividade em grupo baseada no método científico:
- Levantar hipóteses sobre causas de insuficiência renal e propor estratégias de prevenção.
Experimentos de Baixo Custo:
- Representação visual do funcionamento dos rins com filtros caseiros (usando areia, carvão ativado e água).
- Simulação de como toxinas acumulam-se na ausência de filtração renal.
- Atividade em grupo baseada no método científico:
- Levantar hipóteses sobre causas de insuficiência renal e propor estratégias de prevenção.
Recursos: Materiais de baixo custo para experimentos e roteiros práticos.
Aula 4: Sistematização do Conhecimento
Objetivo: Consolidar os conceitos discutidos e refletir sobre o impacto das pesquisas de Nestor Schor.
Estratégias:
Debate guiado sobre a insuficiência renal aguda, abordando:
- Qual a importância de compreender os mecanismos moleculares da doença?
- Como a pesquisa de Schor contribuiu para a ciência e a medicina?
- Quais são os desafios contemporâneos na prevenção e tratamento da insuficiência renal?
- Produção de um painel coletivo que sintetize os principais conceitos discutidos ao longo das aulas.
Recursos: Quadro para debates, materiais para construção de painéis (cartolina, marcadores) e sugestão de perguntas para guiar a reflexão.