Diana Mussa

Foto: XXVI Congresso Brasileiro de Paleontologia

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Geóloga, anatomista e primeira paleobotânica brasileira, tornou-se autoridade mundial na flora do devoniano.

Breve biografia

Nascida em 19 de janeiro de 1932 na cidade de Campos de Goytacazes (RJ), a carioca Diana Mussa, consagrada como a primeira paleobotânica brasileira, ainda criança, demonstrava interesse pelo mundo da natureza e sonhava em ser uma naturalista. Sua família era composta por imigrantes libaneses, onde, seu pai, Nagib Mussa, era professor de Língua Francesa e sua mãe, Maria Chacur Mussa, de Língua Inglesa. Sempre muito estudiosa e estimulada por seus pais e avós, era a mais nova de cinco irmãos, todos com formação em cursos superiores. 

Através da sua paixão por compreender a complexidade dos organismos vivos e principalmente dos animais, ingressou na Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras na Universidade Brasil (atual UFRJ) em 1952 no curso de História Natural. Paralelamente ao mundo acadêmico, Diana debruçou-se na vida religiosa, movida por seu amor no trabalho voluntário com a população socialmente vulnerável, entrou para o Convento das Clarissas de 1958 a 1961. Já no ano de 1973, ingressou no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IG-USP) para realizar sua pós-graduação como pesquisadora na Comissão Nacional de Energia Nuclear, sob a orientação do Prof. Dr. Antonio Carlos Rocha-Campos. 

Em 1983, passou a ser vinculada pelo Museu Nacional (MN/UFRJ), realizando pesquisas e orientado alunos nas disciplinas do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional (DGP-MN/UFRJ) e no Instituto de Geociências (IGEO/UFRJ).  Em 1993, foi nomeada como professora Adjunta de Paleobotânica no Museu Nacional. Além disso, foi sócia fundadora da Sociedade Brasileira de Paleontologia, recebendo homenagens por sua dedicação à pesquisa, como a medalha LLewellyn Ivor Price da Sociedade Brasileira de Paleontologia e homenageada na Reunião de Paleobotânicas e Palinólogos (2000). 


Principais contribuições para a Ciência

Primeira paleobotânica brasileira, nomeada como Professora Adjunta de Paleobotânica no Museu Nacional, desenvolveu técnicas para classificar a anatomia de madeiras fósseis, principalmente em campo. Buscou além dos registros fotográficos, ilustrar em nanquim a anatomia dos lenhos fósseis. Além disso, sua formação propiciou trabalhos com fósseis paleozóicos, mesozóicos e alguns quaternários, descrevendo 30 gêneros de plantas fósseis. 


Para saber mais:

 https://memoria.cnpq.br/web/guest/pioneiras-view/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2524201 

https://academialibanobrasil.com.br/portfolio-item/antonio-maluf/ 

https://www.gov.br/cnpq/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/mulher-e-ciencia/pioneiras-da-ciencia-1/pioneiras-5a-edicao 

https://www.youtube.com/watch?v=Z0Gf3GswFqQ&ab_channel=AEnciclop%C3%A9diaCampista 

Recursos didáticos disponíveis em Biologia/Ecologia

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