Biografia

Em 03 de agosto de 1914, na cidade do Rio de Janeiro, nasceu Aristides Azevedo Pacheco Leão. Em 1932, aos 18 anos, Aristides entrou para a Faculdade de Medicina em São Paulo, e em 1941 partiu para os Estados Unidos onde ingressou na Escola de Medicina da Universidade de Harvard, onde recebeu o título de doutor em ciências.

No mesmo ano, Aristides se tornou pesquisador adjunto do departamento de Anatomia de Harvard, onde identificou o fenômeno da Depressão Alastrante, que é uma reação neurofisiológica complexa, relacionada ao mecanismo fisiopatológico da enxaqueca. Apesar de ter a oportunidade de continuar como pesquisador em Harvard, decidiu em 1944 retornar ao Brasil, onde em 1945 foi nomeado como Técnico Especializado da Cadeira de Física Biológica da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aristides foi diretor do Instituto de Biofísica entre 1966 e 1970 e chefe emérito do departamento de neurobiologia dos anos de 1984 a 1993. Tornou-se associado da Academia Brasileira de Ciências em 1948 e membro titular em 1951 e foi seu vice-presidente em 1955-1957/1965-1967 e presidente por sete mandatos consecutivos de 1967 a 1981. Foi membro do Conselho Deliberativo no CNPq  de 1960 a 1974 e depois seu consultor científico de 1975 a 1984.

Após o incidente do césio em Goiânia em 1988, foi nomeado chefe da recém-criada Comissão Estadual de Radioproteção e Segurança Nuclear. De 1985 a 1991, foi participante ativo das Secretarias de Ciência e Tecnologia e de Planejamento do Palácio Presidencial, atuando como membro e chefe do Grupo Especial de Acompanhamento (GEA) do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico (PADCT). Após ser forçado a se aposentar, assumiu o cargo de Chefe Emérito do Laboratório do Departamento de Neurobiologia do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho. Ele continuou trabalhando lá por mais nove anos como pesquisador do CNPq.

Principais Contribuições para a Ciência

Descobriu o fenômeno da depressão alastrante, que ficou conhecida como “A onda de Leão”. A depressão alastrante é uma reação caracterizada pela redução reversível de atividade elétrica no córtex cerebral, que está relacionada à fisiopatologia da aura da enxaqueca.

Para saber mais

https://www.wikiwand.com/pt/Aristides_Pacheco_Le%C3%A3o 

https://emccf.biof.ufrj.br/exposicoes/vitrines-memoriais/ 

https://www.abc.org.br/nacional/programas-cientificos-nacionais/programa-aristides-pacheco-leao/